A indústria da estética facial tem testemunhado uma explosão de novos produtos nos últimos anos, oferecendo uma miríade de promessas para melhorar a pele e a aparência. Essa diversidade pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição para os entusiastas da beleza.
A Anvisa publicou no Diário Oficial no dia 04/09/2023 a ( clique no link ao lado ) RESOLUÇÃO-RE Nº 3.314, DE 31 DE AGOSTO DE 2023. O texto define o cancelamento dos números de processos (número Anvisa) de vários produtos cadastrados para uso cosmético.
Entre a lista de cancelados consta os Produtos da Evo Pharma, empresa que causou tumulto entre os pacientes e profissionais da estética com o novo Evo PDRN, que promete uma bioremodelação celular com diversos benefícios: Regeneração celular e bioestimulação de colágeno, com uma formulação que contém DNA do esperma do Salmão.
Não sabe o exato motivo que motivou a Anvisa, porém foi identificado que o produto chegou ao Brasil e recebeu aprovação para uso Tópico, ou seja os profissionais de estética no Brasil não poderiam usar o produto de forma injetável devido o produto estar cadastrado na categoria Cosmético.
Muitos profissionais relatam que a própria empresa dava palestras e fornecia material PDF indicando o uso injetável, mesmo contendo na caixa do produto a orientação de NÃO usar o produto injetável.
A prática de uso Off-label também não se aplica ao Evo PDRN, pois apenas medicamentos poderia ser usados da forma injetável e não um cosmético conforme cadastrado na Anvisa.
Uso Off Label do Evo PDRN
O uso off-label refere-se à prática de prescrever ou administrar um medicamento ou tratamento de uma forma que difere da indicação aprovada pelas agências reguladoras de saúde, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos. Isso significa que o medicamento está sendo utilizado para uma finalidade ou em uma dosagem não especificada na bula ou na aprovação original.
Embora o uso off-label seja legal e às vezes necessário, pois os tratamentos médicos nem sempre podem ser limitados às indicações aprovadas, ele envolve certos riscos. Os médicos podem optar pelo uso off-label quando acreditam que isso beneficia o paciente, com base em sua experiência clínica e em estudos de pesquisa disponíveis. No entanto, a segurança e a eficácia do uso off-label podem não ter sido tão amplamente estudadas quanto as indicações aprovadas.
É importante que os pacientes estejam cientes do uso off-label de medicamentos e discutam quaisquer preocupações ou perguntas com seu profissional da saúde. Em alguns casos, o uso off-label pode ser apropriado e benéfico, mas também é fundamental que seja feito com responsabilidade e com a supervisão adequada de profissionais de saúde qualificados.
Por: Redação Facial Mais
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